Cinco habitos simples que podem prolongar o seu tempo de vida.

Uma nova pesquisa mostrou que o que nos faz ter uma trajetória melhor e mais longa depende de fatores além dos simples cuidados com a saúde. O trabalho se desenvolveu por oito décadas e revelou algumas características surpreendentes de quem vive uma vida longa. Iniciado em 1921 pelo falecido psicólogo Louis Terman, da Universidade de Stanford, a equipe de cientistas recrutou 1.528 meninas e meninos, na época com 10 anos de idade, e ao longo dos anos coletou dados sobre histórias de família e relacionamentos, personalidade, passatempos, animais de estimação, o sucesso do trabalho e níveis de escolaridade ao longo de suas vidas.
Doze dos participantes ainda estão vivos. Em 1990, os professores de psicologia Howard Friedman e Leslie Martin assumiram o projeto e publicaram um livro em 2011, chamado “O Projeto Longevidade”. Veja algumas das evidências estudadas e confira as dicas para você ter uma vida mais longa
 Seja uma pessoa consciente
Segundo os estudiosos, uma característica essencial de personalidade para se desenvolver bem é ser consciente, leia-se também : ser prudente, responsável e persistente. Por exemplo, poupar dinheiro para estudos ou outras situações importantes na vida, ser atencioso no trânsito, cuidar do meio ambiente, ter responsabilidades com a própria saúde.De acordo com a pesquisa, as pessoas que desenvolveram essa personalidade quando adultos viveram mais tempo do que aquelas que não o fizeram.
Conecte-se socialmente
Não se trata de conexões de redes sociais. Os participantes que interagiram com mais frequência com os amigos e familiares tiveram um benefício real mensurável. Além das ligações afetivas de amor e amizade, ou mesmo de trabalho, os autores descobriram que, quando elas envolvem ações de solidariedade, o aumento na expectativa de vida foi ainda mais significativo.
Ou seja, se dedicar a alguma atividade voluntária é de grande valor. Outra recomendação é que as pessoas não se aposentem tão cedo, pois as atividades e relações do trabalho também contam pontos numa vida mais longa.
Preocupe-se um pouco
Uma das evdidências mais surpreendentes é que ser muito otimista não é um bom negócio. As crianças pesquisadas que eram as mais alegres viveram vidas mais curtas. Isso porque a alegria em demasia pode afetar a forma como você avalia o risco das situações. Otimistas ao extremo podem pensar que nada de ruim vai acontecer com eles, então tendem — por exemplo — a serem fumantes e alcoólatras intensos. Eles também desenvolvem passatempos mais arriscados. Uma quantidade moderada de ansiedade e preocupação parece ser o ideal para uma vida longa.
Case-se
A recomendação vale principalmente para os homens, pois menos de um terço dos divorciados acompanhados na pesquisa viveram até os 70 anos, de acordo com o Projeto Longevidade. Entretanto em tando das mulheres o estado civil não conta muito, pois as divorciadas que não se casaram novamente viveram quase o mesmo tempo que as que permaneceram casadas.
Coma menos, mas nada de radicalismos
Ingerir menos calorias do que a média considerada suficiente pode prolongar a expectativa de vida. Dietas muito restritas têm sido associadas com a longevidade, mas essa ideia veio de pesquisas feitas em ratos, camundongos e vermes. Um estudo mais recente com macacos (que são os que mais se aproximam dos humanos) não encontrou nenhuma ligação entre dieta e longevidade. O ideal é encontrar um padrão saudável, um equilíbrio que lhe faça bem, sempre utilizando bom senso, mas passar fome sem necessidade só vai lhe fazer mal.

Fonte site: xonei.com

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